Mochilando sozinha em Londres

Viajar sozinha pode ser uma experiência deliciosa, apesar do receio que a gente pode ter. Recebi este relato da Mel Matos, que passou uns dias perambulando por Londres solo e achei ótimo poder compartilhar. Espero que sirva de inspiração para quem está querendo dar este passo, mas ainda está com um pezinho atrás! Agradeço à Mel por dividir conosco e com nossos leitores sua experiência.

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Olá a todos do Londres Para Principiantes!

Em julho de 2012, resolvi fazer um mochilão. Escolhi a época por ser verão lá e eu odeio passar frio.  Acompanhei o site por muito tempo sonhando em conhecer Londres, li várias coisas sobre a cidade antes de viajar para lá e por isso gostaria de dividir minha experiência com vocês. Pela primeira vez na vida, fui desbravar uma terra completamente sozinha, o que me fez voltar (posso afirmar com certeza), uma pessoa diferente, mais madura e menos medrosa.

Achei que organizar a viagem seria a parte mais chata, mas na verdade foi bem simples. Reservei minha estadia em um albergue bem central pela internet e comprei minha passagem (agendei bem antes, o que diminuiu bastante o preço). Ainda descobri que nem precisar de visto eu precisava, bem fácil. E o seguro viagem comprei porque não me informei muito bem. Ok, ele pode ser bem útil, mas não é obrigatório para entrar na Inglaterra como em outros países da Europa.

Acho útil dizer que o hostel que eu escolhi foi o YHA London Central. Como eu disse, queria ficar hospedada em um lugar bem central e, pelo menos enquanto eu passeava, não vi nada melhor nesse sentido. Próximo do metrô da Oxford Circus e perto da Oxford Street, uma das principais de Londres. O lugar era limpo e o ambiente era bom, fui sozinha e lá encontrei um pessoal bem animado que logo me incluíram no grupo (infelizmente, eles foram embora no dia seguinte a minha chegada). Os únicos pontos negativos eram não ter wifi, café da manhã ou elevador. Eu paguei um pouquinho mais caro para ficar nele, mas acho que valeu a pena.

No primeiro dia, peguei um barco e fiz um tour pelo Tâmisa. Acabei vendo os pontos turísticos por outro ângulo, sem me cansar muito. Fui até o bairro de executivos, lá chamado City, vi um pouco da atmosfera high tech ao lado da Tower Bridge e toda aquela loucura, que mistura o que há de mais futurista com o que o lado antigo da cidade.

Eu amo comer (aposto que como todo mundo aqui, né?), mas minha paixão é comida apimentada. Sabia que tinha que ir a Brick Lane e alguns amigos me levaram lá. Na região, você pode encontrar uma variedade inacreditável de restaurantes indianos, por exemplo. São os meus favoritos. Há também algumas feirinhas de rua, que são ótimas e baratas.

Como curto ambientes alternativos, não pude deixar de passar em Camden Town. Sabia que tinha que chegar cedinho para conseguir entender melhor o lugar e fugir um pouco da muvuca de turistas que se forma nos finais de semana. Lá você pode comprar todo tipo de quinquilharia que existe, é quase inacreditável. Adorei!

Eu <3 street art e sou fã dos trabalhos que o artista de rua Banksy espalha pela cidade. Fui atrás de ver alguma das inúmeras intervenções dele. Como sei que a maioria das obras de Banksy – assim como a street art em si – é transitória, saí perguntando às pessoas onde poderia encontrar os graffiti e consegui ver alguns deles.

Obviamente adorei Londres. Deu para notar, né? Espero que tenham curtido minhas dicas. Abraços aos que leram meu relato!

Texto e Fotos: Mel Matos

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E se você quiser nos contar sua experiência em Londres, escreva para [email protected]