O Museu Britânico (British Museum), fundado em 1753, foi o primeiro museu nacional público do mundo. Desde seu início, o museu tem entrada gratuita e está aberto a todas “as pessoas estudiosas e curiosas”.
Recebe anualmente quase 6 milhões de visitantes, sendo há muitos anos a atração mais visitada de todo o Reino Unido.
E o que todas estas pessoas vêm fazer no museu?
Criado a partir de um ato do parlamento, o museu foi fundado para abrigar a coleção do médico, naturalista e colecionador, Sir Hans Sloane. Composta de cerca de 71 mil peças, a coleção inicial incluía livros, manuscritos, moedas e medalhas antigas, gravuras e desenhos.
O Museu Britânico conta hoje com um acervo de quase 8 milhões de peças (das quais somente uma porcentagem em exibição), que juntas contam a história das conquistas culturais da humanidade desde o início da história, há mais de 2 milhões de anos, até os dias de hoje.
O que ver no Museu Britânico
A imensa coleção do museu é distribuída em alas separadas de acordo com áreas geográficas:
Quer fazer um passeio guiado pelas principais obras do museu com um guia brasileiro especialista? Veja aqui as informações.
Egito Antigo
O museu guarda a maior e mais abrangente coleção de antiguidades do Egito, fora do Museu do Cairo. Juntos, os objetos ilustram cada aspecto das culturas do vale do Nilo, abrangendo mais de 10 mil anos.
Existem sete galerias permanentes sobre o Egito no museu: a sala 4 do andar térreo (a maior do Museu), com a mostra de esculturas, e 6 galerias no andar superior.
É no andar superior (salas 61-52) que está a coleção de 140 múmias e sarcófagos, incluindo múmias de animais. Esta é uma área muito popular do British Museum.
Grécia e Roma Antiga
A coleção de peças da Grécia Antiga do museu inclui, além das esculturas do Pártenon, elementos de duas das Sete Maravilhas do Mundo Antigo: do Mausoléu de Halicarnasso (sala 21) e do Templo de Ártemis em Éfeso (sala 22).
Nas galerias 6 e 12 a 23 do andar térreo estão dispostas os monumentos e peças de arquitetura. Já no andar superior (salas 69 a 73) estão as peças menores vindas da Itália, Grécia, Chipre e do Império Romano.
Ásia
A coleção de mais de 75 mil objetos cobre culturas de todo o continente asiático – da Índia a China, do Oriente Médio ao Japão – abrangendo desde o período neolítico até o presente.
Os destaques incluem uma importante coleção de esculturas do subcontinente indiano (sala 33a), objetos da China incluindo antiguidades, pinturas, porcelanas, cerâmicas e outras artes aplicadas (salas 33, 33b e 95) e a coleção de obras de arte japonesa de antes do século XX mais abrangente do ocidente (salas 92 a 94).
Europa
As salas 40 a 61 do andar superior do museu são dedicadas à Europa. Cada sala abrange um período determinado, da pré-história (sala 51) até o presente (sala 48).
O destaque, no entanto, é para a sala 41, que cobre o período ente 300 e 1100 aD. Nesta galeria está exposta a coleção chamada Sutton Hoo, com itens provenientes de um sítio arqueológico localizado no condado de Suffolk, na Inglaterra.
No local foram encontrados dois “cemitérios” dos séculos VI e VII d.C. Em um deles, um barco funerário de madeira contendo uma profusão de artefatos anglo-saxões de grande significado histórico, arqueológico e artístico.
A mais importante peça é um elmo cerimonial de ferro ornado com painéis em liga de cobre, que pode ter pertencido a um rei anglo-saxão.
Oriente Médio
No andar térreo há uma maravilhosa exposição de esculturas e tesouros da Assíria, nas salas 6 a 10. Nessa última, um dos destaques do Museu Britânico: os baixo-relevos mostrando cenas de caçadas a leões, parte da maior coleção de antiguidades da Mesopotâmia do mundo fora do Iraque.
Já no andar superior, as salas 42 e 43 são dedicadas ao mundo islâmico e nas salas 52 a 59 incluem objetos provenientes da Mesopotâmia, Pérsia, Península Arábica, Anatólia, Cáucaso, partes da Ásia Central, Síria, Terra Santa, e outros desde o período pré-histórico, incluindo objetos do início do Islamismo no século VII.
Um dos destaques é o chamado Tesouro de Oxus: cerca de 180 objetos pequenos em ouro e prata originários do antigo Irã.
África
A sala 25 do andar inferior compreende três galerias – as Sainsbury African Galleries – que exibem 600 objetos da maior coleção permanente de cultura e arte africana do mundo composta por mais de 200 mil itens.
Os destaques são para as esculturas de bronze provenientes do Benim e a Cabeça de Ife, uma escultura de bronze da cabeça de um governante Yoruba.
Américas
A coleção das Américas inclui principalmente peças dos séculos XIX e XX, mas as culturas Inca, Maia e Asteca também são representadas.
A sala 26 é dedicada à América do Norte e a sala 27 ao México, com destaque para uma escultura de uma serpente de duas cabeças feita em um mosaico de turquesa.
Outras Galerias
Alguns temas também são tratados independente do local de origem:
- Iluminismo (sala 1) – abrigada na linda King’s Library, é uma verdadeira introdução ao museu. Na galeria, além dos livros do Rei George III, a mostra expõe objetos que contam a história de como as peças do museu foram reunidas e colecionadas.
- Colecionando o Mundo (sala 2) – celebra alguns dos colecionadores que ajudaram a moldar o que o museu é hoje e o que planeja para o futuro.
- Viver e Morrer (sala 24) – explora as diferentes formas com que as sociedades contam para se manterem saudáveis e longe de doenças, problemas e perigos.
- Dinheiro (sala 68) – dispõe a história do dinheiro no mundo e tipos diferentes de moedas, de notas a conchas ou telefones celulares.
Na sala 2a, inaugurada em 2015, estão expostos os tesouros colecionados pelo Barão Ferdinand Rothschild, deixados para o museu em 1898.
O legado Waddesdon como é chamado consiste de 300 objetos dos períodos medieval e renascentista, juntamente com algumas cópias e falsificações do século XIX.
No museu, estão em exposição dezenas de milhares de objetos, então é uma tarefa hercúlea querer ver tudo em um dia, ou menos ainda em poucas horas.
Veja abaixo alguns dos objetos mais famosos do museu, para você não deixar de ver o “imperdível”!
Destaques do Museu Britânico
A área egípcia do museu é muito famosa e inclui diversas múmias. Mas há diversos outros tesouros dentro deste incrível museu. Veja abaixo algumas características do acervo do Museu Britânico.
Entre os destaques do Museu Britânico estão:
1. A Pedra de Roseta
É provavelmente o objeto mais visitado do Museu, localizada na galeria 4 do andar térreo. O que este bloco de granito tem de especial?
A Pedra de Roseta é um fragmento de granito que foi inscrito com um decreto promulgado no ano 196 a.C. em três línguas: egípcio antigo (hieróglifos), demótico (outro tipo de escrita egípcia mais abstrata e rápida que os hieróglifos) e grego antigo.
Por ser um documento trilíngue, possibilitou a compreensão dos hieróglifos egípcios pela primeira vez no século XIX. É por isso considerada como a peça chave para decifração dos hieróglifos e aí sua importância.
A Pedra de Roseta foi descoberta em 1799 durante as Guerras Napoleônicas por soldados franceses perto da cidade de Roseta, no Egito. Foi adquirida pelos britânicos juntamente com outros tesouros egípcios como parte do Tratado de Alexandria, quando Napoleão foi derrotado.
O Rei George III doou a peça para o British Museum que a mantém em exibição desde 1802.
2. Os mármores do Pártenon
Série de frisas e esculturas clássicas retiradas do exterior do Pártenon, em Atenas.
O governo grego tenta há muitos anos recuperar esta joia, especialmente desde a construção do Novo Museu da Acrópole em Atenas, construído especialmente para abrigar as peças. Veja abaixo um pouco sobre esta polêmica e a posição do British Museum.
Os mármores foram adquiridos pelo embaixador britânico em Constantinopla (capital do então império Otomano), Lord Elgin, nos primeiros anos do século XIX.
Lord Elgin decidiu remover os mármores do seu local original com o intuito de protegê-los, segundo consta a história. Eles foram vendidos para o Parlamento Britânico e passados ao Museu Britânico.
Os mármores de Elgin, ou Esculturas do Pártenon, podem ser vistos na sala 18 do andar térreo do museu.
3. O Moai da ilha de Páscoa
Uma das famosas esculturas de pedra basalto da Ilha de Páscoa, conhecidas como Moai, que tem o nome de Hoa Hakanania’a (que significaria “amigo roubado ou perdido” na língua rapanui).
Acredita-se que a pedra foi esculpida por volta do ano 1200 d.C.. Com 2,5 m de altura e pesando 4 toneladas, o Moai foi encontrado por marinheiros ingleses em 1868 e trazido para a Inglaterra no navio da marinha britânica HMS Topaze.
Na chegada a Plymouth em 1869, a estátua foi oferecida à Rainha Vitória que propôs que fosse doada ao Museu Britânico.
Hoa Hakanania’a integra a galeria temática Living and Dying e pode ser vista na sala 24 do andar térreo do museu.
4. O jogo de xadrez de Lewis
Este é o jogo de xadrez mais popular e famoso do mundo. É dos objetos que mais saem do British Museum para exposição em outros museus da Inglaterra e do mundo.
As peças foram esculpidas em marfim e osso de morsa no século XII, acredita-se que na Noruega, mas não se sabe ao certo sua origem. O jogo foi encontrado enterrado na ilha de Lewis na Escócia em 1831.
O British Museum adquiriu o conjunto de 93 peças. Dessas, 82 estão expostas em Londres e 11 estão no National Museum of Scotland, em Edimburgo.
Os fãs de Harry Potter vão reconhecer as peças, que apareceram em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. No filme de 2001, Ron e Harry jogam uma partida de xadrez usando uma réplica das peças do museu.
Pode ser visto na Sala 14 do andar superior do museu e obviamente a réplica pode ser comprada na lojinha do museu!
5. A múmia de Katebet
Uma das múmias egípcias mais estudadas, ela é original de Tebas em 1330-1250 a.C.
O Museu Britânico tem em sua coleção mais de 140 múmias, mas a múmia desta idosa chamada Katebet é considerada um dos tesouros do museu.
Encontrada em Tebas, Egito, a múmia preserva o corpo de uma cantora que se apresentava em rituais do templo de Amun. A múmia apresenta um máscara dourada, uma peruca elaborada e anéis nas esculturas das mãos.
Foi adquirida pelo museu em um leilão em 1835.
A múmia de Katebet pode ser vista na sala 63 do piso superior.
Leia também:
O que fazer em 1 hora no Museu Britânico – um roteiro rápido pelos principais destaques da coleção
O grande átrio
A grande área central do museu foi inicialmente construída como uma área aberta no meio do museu, com um jardim. Em 1857, foi construído no centro desta área um prédio redondo que se destinava a abrigar a grande biblioteca do Museu.
Com a conclusão da British Library em 1997, os livros do museu foram para lá transferidos e foi decidido que a Great Court seria novamente aberta como uma área pública, conectando as diversas galerias.
Os arquitetos Foster and Partners foram os responsáveis pela transformação da área. O projeto de £100 milhões de libras incluiu a instalação do maravilhoso teto vidro com estrutura de aço. O teto tem inspiração na cúpula do Reichstag de Berlim, também obra de Lord Foster.
Atualmente, o grande átrio do Museu Britânico, chamado Queen Elizabeth II Great Court, é a maior praça coberta da Europa, com mais de 8 mil metros quadrados.
O grande átrio foi inaugurado em dezembro do ano 2000 pela Rainha Elizabeth. Você certamente ficará maravilhado com esta área do museu.
Para uma foto bem bacana da Great Court, há uma janela especial no terceiro andar que proporciona uma vista panorâmica.
Tours guiados no Museu Britânico
Com um acervo tão rico, é fácil não saber por onde começar. Para ajudar, o museu oferece vários tours guiados, todos em inglês.
Veja a programação na data da sua visita aqui.
Eye-opener tours: ao longo do dia, há em algumas galerias do museu, tours chamados “eye-openers” em que, em 30-40 minutos, um especialista apresenta os destaques daquele setor. Veja programação aqui.
Highlights tour: o museu oferece um tour guiado com duração de 90 minutos “Around the world in 90 minutes” (“Volta ao mundo em 90 minutos”), que percorre os destaques da coleção. Este tour é pago (£14,00) e acontece às sextas, sábados e domingos às 11h30 e 14h00. Mais informações aqui.
Tours de introdução ao Museu pela manhã: para quem deseja uma introdução ao Museu Britânico há tours temáticos, que acontecem antes da abertura do museu ao público, Out-of-Hours Tours:
- Introdução ao British Museum
- Introdução ao Egito Antigo
- Vida e Morte no Egito Antigo
- Introdução à China
- Introdução ao mundo da Grécia Antiga
Esses tours começam às 9h00 e tem duração de 1 hora. Valor £33 por pessoa. É preciso reservar com antecedência. Detalhes aqui.
Audioguia:
Você pode baixar um app para seu celular com explicações sobre 250 obras principais do museu, assim como introdução a 60 galerias. O app custa £4,99 e está disponível em inglês, espanhol, francês, italiano e chinês. Clique aqui para mais detalhes.
No saguão do museu há também diversos mapas e sugestões para visitas de uma, duas ou três horas.
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Exposições temporárias no British Museum
Com curadoria e produção impecáveis, as exposições temporárias do Museu Britânico são sempre sucesso de público e crítica. Os ingressos são pagos (em torno de £20) e podem ser comprados com antecedência diretamente no site do museu.
São as seguintes as exposições pagas programadas para o primeiro semestre de 2024:
Burma to Myanmar – até 11/02/2024
Legion: Life in the Roman Army – de 01/02/24 a 23/06/24
A polêmica em torno do acervo
É certo que há muita polêmica envolvendo a forma com que as peças foram parar em solo britânico, e não é de hoje que governos de determinados países vêm tentando reaver alguns dos tesouros expostos, por julgarem que são seus donos legítimos.
O Museu se defende, afirmando que os itens do acervo são parte do patrimônio compartilhado da humanidade e que transcendem fronteiras nacionais.
Em uma declaração publicada no website, é afirmado: “a magnitude e a profundidade da coleção permitem que pessoas de qualquer lugar do mundo reexaminem identidades culturais e explorem a rede complexa das interconexões entre as culturas mundiais”. Certamente, em poucos museus do mundo é possível apreciar, gratuitamente, tamanha variedade e qualidade de exposições.
Polêmicas à parte, enquanto os governos negociam e discutem, temos o privilégio de ver, reunido no prédio de Bloomsbury, a história da humanidade contada por suas manifestações culturais.
Restaurante, café e pizzaria
Clique aqui para ver o que está funcionando atualmente.
Se bater uma fome enquanto visita o museu, não tem problema. O British Museum conta com um Restaurante, Great Court Restaurant, um café e uma pizzaria.
O restaurante Great Court está localizado no terceiro andar do grande átrio do museu e funciona diariamente de 11h30 às 17h00. É servido o almoço (entre 11h30 e 15h00) e o chá da tarde (entre 11h30 e 17h00).
No cardápio, os clássicos britânicos, como fish and chips (peixe frito com batata frita), bangers and mash (linguiça com purê de batatas) e algumas massas e hambúrguer para agradar a todos. Veja os menus e detalhes aqui.
O café, situado no final da grande ala central, serve lanches rápidos e bebidas quentes e frias. Funciona de sábado a quinta-feira entre 10h00 e 17h00.
Já a pizzaria funciona diariamente entre 11h00 e 16h00 e serve pizzas e saladas. O preço da pizza varia de £12 a £14 e as saladas de £4 a £10. O menu infantil (para crianças de menos de 10 anos) custa £8,95 e inclui uma pizza, salada ou massa e uma bebida e mais £2 para a sobremesa.
Já na área externa do museu, há dois food trucks, um vendendo hot-dogs e outro vendendo waffles e sorvetes. Esses lanches podem ser degustados nas mesas externas.
Dicas para visitar o Museu Britânico
- Reserve seu ingresso online pelo website. É gratuito e você garante uma fila menor para passar pela segurança.
- Todos os visitantes passam por revista de bolsas, mochilas, etc. e para isso normalmente há fila. Para evitar fila, chegue no museu cedo (antes das 10h00), ou na parte da tarde, onde há mais probabilidade de não ter filas grandes. Nas sextas-feiras, o museu fica aberto até às 20h30 e é bem tranquilo nesse dia depois das 17h30.
- Leia aqui como evitar filas nas atrações de Londres.
- Se a fila da entrada principal (Great Russell St) estiver muito grande, tente pela entrada secundária, que fica na rua dos fundos, Montagu Place. Sempre há menos gente.
- É proibido entrar com malas de rodinha (ou qualquer bolsa com rodas), ou malas no museu. Se estiver com bagagem, você pode deixá-la na estação ferroviária Euston ou King´s Cross / St Pancras. Veja aqui como se livrar das malas em Londres.
- Há diversos banheiros em todos os andares do museu. Evite os banheiros do grande átrio, que são sempre mais cheios.
- O museu oferece wifi gratuito.
- No inverno, deixe seu casacão na chapelaria que fica à esquerda da entrada principal (£2).
Ingressos, horário de funcionamento e como chegar
Horário de funcionamento em 2024: as galerias do museu abrem diariamente de 10h00 às 17h00 (última entrada às 16h00).
Nas sextas-feiras, o museu permanece aberto até às 20h30 (última entrada 19h30). Veja a programação aqui.
O museu permanece fechado nos dias 24, 25 e 26 de dezembro e 01 de janeiro.
Ingresso: gratuito para o acervo permanente, mas é aconselhável reservar com antecedência no website do museu.
As exposições temporárias normalmente têm ingresso pago.
O museu aceita doações de qualquer valor. Você encontra urnas espalhadas pelo museu e também contribui pagando por mapas, guias e outros objetos à venda. Todas as doações contribuem para o financiamento de projetos científicos, educacionais, de conservação e de pesquisa assim como os departamentos de mostras e curadoria.
Endereço: Great Russell Street, WC1B 3DG
Estações de metrô mais próximas: Tottenham Court Road, Holborn, Russell Square, Goodge Street
A visita ao museu Britânico está incluída no quarto roteiro do nosso Guia Londres em 4 dias – roteiros e dicas.
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